Pibidianos: Luana Barbieri, Maélen Bento e Rafael Ceolato.
Supervisor: Ivelize Tannure Nascimento
Escola: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de
Minas Gerais - Campus Muzambinho.
Data: 13/11/2019
O tema proposto aos discentes foi “Evolução”
referindo-se às variadas espécies de aves, cujo a metodologia resultou na
utilização de um jogo de tabuleiro feito pelos Pibidianos ministrantes da aula.
Os materiais usados para confecção do jogo foram: uma placa de isopor, folhas
sulfites coloridas, cartolinas coloridas e massinha para modelar, sendo estas,
também coloridas. A placa de isopor continha cartilhas escritas (ex: Você
passou para um bioma tropical, avance três casas), as folhas sulfites serviram
para realização de cinco dados, e as cartolinas para uma cartilha especial, em
que o objetivo dela é dizer qual ave e sua qualidade marcante. Bom sobre a
aula, fez-se introdução ao tema com os discentes (sucinta), e logo aconteceu a
prática (jogo), pois no mesmo seria explicado tudo sobre o tema, conforme os
estudantes forem realizando suas jogadas. A princípio os educandos foram
divididos em cinco grupos (obtendo um representante, e os outros colegas do
grupo auxiliaram na realização das jogadas), logo foi entregue a cada grupo uma
massinha de modelar (da preferência de cor dos próprios alunos), moldaram
conforme a sua preferência também (ex: massinha rosa com formato de uma ave), e
a cartilha especial, cujo nela possuía escritas sobre aves (ex: Ave do bico
forte, ave camuflada, ave migratória, dentre outras) Logo depois de todos os
grupos realizarem os moldes dos personagens, deu-se um dado para cada grupo de
alunos, pois, com o número que saísse no
dado, o grupo começaria ou ficaria por último na sequência do jogo. Ao decorrer
do mesmo, os alunos foram assentando em diversas casas do jogo, algumas eles
retrocedem já outras avançavam, e nessa movimentação os Pibidianos foram explicando
sobre o tema, sobre biomas, aves migratórias, camuflagem, evolução das mesmas,
taxa de mortalidade em diversos lugares, taxa de reprodução, predação e de como
atua e influencia na diversidade de espécies que temos hoje em nosso
ecossistema, porém, no meio do jogo continham “casas” que favoreciam os alunos,
ou seja, eles ganhavam filhotes, e estes poderiam vir a óbito conforme a
trajetória do jogo (ex: Chuva forte na cidade, dois filhotes foram levados com
o vento, dentre outras situações também). Ao final do jogo, o grupo que possuía
mais descendentes ganharia, ou seja, uma ave camuflada numa floresta
conseguiria ter sucesso reprodutivo, sendo esta, passaria seus genes evolutivos
para sua prole, o que na linguagem do jogo, o grupo com mais proles ganha, pelo
fato do favorecimento que a espécie de ave (do grupo) abrangia. Os discentes
gostaram muito da prática, pois o método alternativo de aula, para explicação
do tema foi diferenciada e conseguiram compreender e ter uma promoção no
desenvolvimento ao analisarem a situação das cartilhas com a vida no
ecossistema natural. Para os Pibidianos, a prática encontrou-se relevante,
visto que, o jogo aproximou os estudantes aos ministrantes da prática e ao
tema, pois como se trata de um ambiente escolar, a aprendizagem deve condizer
com os alunos e instigá-los a questionar e levantar hipóteses, pois o tema
Evolução é amplo e deve ser discutido em sala de aula.
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Figura 1: Tabuleiro do jogo. |
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Figura 2: Discentes participando do jogo. |