Equipe - PIBID Biologia

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quarta-feira, 14 de novembro de 2018



A Teoria Sintética: Genética das populações e formação de novas espécies
Pibidianos: Géssica Ravanini e Gleyce Marques
Supervisora: Ivelize Tannure Nascimento
Escola: Instituto Federal do Sul de Minas - Campus Muzambinho
Data: 07/11/2018

Os alunos do 3° ano do ensino médio (técnico em agropecuária integrado) seguindo os princípios da teoria sintética da evolução, aprenderam genética das populações, formação de novas espécies, e a calcular a frequência de um alelo em uma população hipotética. A genética de populações nem sempre é atrativa para os alunos, principalmente por envolver matemática e diversos conceitos. Para despertar o interesse dos discentes foi elaborada uma metodologia simples e funcional. Segue abaixo o conteúdo da aula e a dinâmica aplicada.

Conteúdo:
·  Evolução: uma mudança na frequência dos alelos da população;
·  Fatores que alteram a frequência de um alelo – seleção natural, mutação, deriva genética, etc.;
·  Lei de Hardy-Weinberg – princípios e cálculo da frequência de um alelo;
·  Deriva Genética – relação da deriva genética com a evolução e comparação com a seleção natural;
·  Formação de Novas Espécies;
·  Isolamento Geográfico;
·  Isolamento Reprodutivo;
·  Mecanismos Pré-Zigóticos;
·  Mecanismos Pós-Zigóticos;
·  Especiação sem isolamento geográfico.

Dinâmica dos botões no ensino do equilíbrio de Hardy -Weinberg
Metodologia

Parte 1
Foi utilizada uma caixa pequena com 100 botões, sendo 50 na cor preta e 50 na cor branca. Os botões representavam os alelos em uma população, e os alunos formaram gametas aleatoriamente com os botões disponíveis. Os resultados foram escritos no quadro branco e repassados para uma tabela impressa, onde cada aluno completou com os resultados. Nessa tabela conteve as seguintes informações:
·         Genótipo – total de indivíduos da população (O resultado foi 50).
·         Alelos (A e a) – total de alelos na população. O resultado foi 100 (dois para cada gameta), sendo que para calcular a frequência será separado a valor de cada alelo (A e a) para dividir com o total da população.
·         Classificação:
AA – representava o gene homozigoto recessivo de cor preta
Aa – heterozigoto de cor preta
Aa – homozigoto recessivo de cor branca

·         Tabela com os resultados obtidos:

Realização do cálculo da frequência dos alelos:

                                  Fórmula p + q = 1 ou 100%

Obs: Os alelos foram calculados separadamente e divido pelo total da população:



F (A) =      Nº Total de A =   50/100 = 0,5 ou 50%

F (a) =    Nº Total de a =   50/100 = 0,5 ou 50%

Alelo A: 0,5 Alelo a:  0,5

p + q = 1 ou 100%


Parte 2

Cálculo da frequência em indivíduos Aa, Aa e aa:

Fórmula p2 + 2 pq + q2 = 1

[f(AA)] [f(Aa) + f(aA)] [f(aa)]

AA: resultado da união de dois alelos A.
f(A) x f(A) = 0,5 x 0,5 = 0,25 ou 25%

aa: é a união de dois gametas portadores do alelo a
 f(a) x f(a) = 0,5 x 0,5 = 0,25

Aa: é formado quando um gameta A masculino fecunda um gameta a feminino, ou um gameta a masculino fecunda um gameta A feminino. Seguindo a regra do “ou”:


f(A) x f(a) + f(a) x f(A) = 0,5 x 0,5 + 0,5 x 0,5 = 0,25 + 0,25 = 0,5 ou 50%
f(Aa) = p . q
f(aA) = q . p,
portanto f(Aa) = 2 . pq

A soma das frequências será sempre 100%, obedecendo a seguinte fórmula: p² + 2pq + q² = 1
0,25 + 0,25 + 0,5 = 1 ou 100%

O resultado foi de 100%, afirmando o princípio da lei de Hardy-Weinberg, onde:

“Na ausência de fatores evolutivos (mutação, seleção natural, migração, deriva genética, etc.), a frequência dos alelos não muda ao longo das gerações.”

A dinâmica tornou o assunto que parecia complexo em uma aula muito produtiva e agradável. Os alunos ajudaram nos cálculos e preencheram a tabela como solicitado. Ao final discutimos os novos conceitos (citados acima no conteúdo) e dúvidas foram esclarecidas. Em resumo, houve a participação de todos e muito empenho na realização das tarefas.


Botões utilizados na dinâmica


Alunos formando gametas com os alelos (botões)

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